Ao longo dos seus 25 anos de existência, a Associação Novo Futuro acolheu 274 crianças e jovens em risco que, na sua maioria, prosseguiram positivamente os seus projetos de vida integrados na família de origem, em famílias adotivas ou em autonomia plena.
Os resultados alcançados têm assim validado o modelo terapêutico desenvolvido pela instituição, que assenta num acompanhamento e orientação permanentes por equipas técnicas e educativas especializadas.
Atualmente residem 75 crianças e jovens nas 8 Casas da Novo Futuro, com idades compreendidas entre os 7 e os 21 anos.
O principal objetivo é a sua integração num ambiente seguro, na escola e no bairro onde vivem, e o desenvolvimento de competências que lhes permitam ultrapassar os traumas das privações, abusos e maus tratos que viveram e as afetaram negativamente.
Em tempos tão desafiantes para o País e para o Mundo em que o foco tem sido a luta contra a Pandemia pelo Coronavírus e as suas consequências na sociedade, a Novo Futuro continuou a desenvolver o seu trabalho, 7 dias por semana, 24h por dia. Acrescentou às suas habituais responsabilidades uma acrescida preocupação pelo bem-estar físico e emocional das crianças e jovens acolhidos, bem como dos seus cuidadores, traduzida, nomeadamente, no desenho e implementação de planos de contingência adequados à realidade das Casas, o que tem constituído um enorme desafio organizacional, logístico e financeiro para a Associação.
Todos os anos crianças e jovens são vítimas de negligência, abusos e maus tratos que afetam as suas emoções, comportamentos, aprendizagem e capacidade para criar relações. Em 2019, encontravam-se em acolhimento em Portugal 7046 crianças e jovens, um aumento de 17% face ao ano de 2018.